Harry Potter chegou ao sétimo filme como a franquia mais lucrativa da história do cinema. Como a saga se encerrou no sétimo livro, parecia impossível extender a série um pouco mais. Então alguém teve a ideia de dividir o último filme em duas partes.
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 estreou com a usual expectativa de milhares de fãs no mundo inteiro, com direito a sessões às 00:01 e mobilizações por todo o globo. A divisão da história privilegia esses fãs – que provavelmente compõe a minoria dos espectadores.
São duas horas e meia para metade de um livro. Isso permitiu que inúmeros detalhes do livro pudessem ser incluídos, mas por outro lado deixou a narrativa num ritmo consideravelmente mais lento que o restante da série.
Se por um lado os mais fanáticos ficam fervorosos com a riqueza de detalhes da adaptação, os espectadores casuais, que vão ao cinema apenas para aproveitar um bom filme podem sair insatisfeitos.
E de repente, a história termina. Sem uma grande batalha ou grande clímax. Quem leu os livros sabe o que os espera, mas para o resto do público fica a sensação de vazio.
Harry Potter e as Relíquias da Morte não precisava ser dividido, embora uma versão extendida do longa-metragem em vídeo seria muito bem aceita. De qualquer forma, para fãs do bruxinho há mais de 10 anos (como eu) é sempre bom ter boas novidades envolvendo a personagem. Ano que vem nos vemos novamente nos cinemas!
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